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Blog da Agência Cinematógrafo! Mantido pelos alunos do 6ºperíodo de Jornalismo da PUCPR. Integrantes: Milena Vicintin, Viviane Prestes e Roberto.Aqui você encontra reportagens, artigos, críticas sobre a sétima arte!

Guerra nas Estrelas terá versão 3D- um longo caminho



Apesar dos filmes em 3D já estarem quase na totalidade das salas mundiais, fãs da série terão que esperar mais tempo para ver os filmes em três dimensões.

Os amantes da série de George Lucas podem comemorar.

Segundo informações de sites, vai demorar muito para que os filmes de série Star Wars cheguem ao cinema 3D. Os três filmes serão relançados em ordem cronológica a partir de 2012.

George Lucas estaria esperando que houvessem mais salas de cinema com a tecnologia 3D. Cada um dos filmes da saga devem ficar prontos em um ano, de acordo com o site Hollywood Reporter.

Em 2011 esses filmes devem ser lançado em Blu-Ray, porém de 2D.

Texto: Viviane Prestes
Imagem: divulgação



Senta que lá vem história!



Processo de produção de um roteiro para cinema

Um dia... melhor, por 20 anos da minha vida eu não sabia isso. Até que então eu caí na real e falei, “vamos aproveitar todos os momentos, sejam eles bons ou ruins”. E de repente, nasce um Godard na minha cabeça. Mas como pode trabalhar tão bem?

Um filme uma vida::

Ao sentar no sofá, sonhou por 7 segundos e achou que era verdade. Pega o lápis e anota. Acho que vai começar um roteiro, desses para cinema.

Uma ideia na cabeça e... o que falta? Criatividade, vontade, tempo, dinheiro?

O fato é que Godard não precisou de “Roteiro” bem definido para conduzir o seu À bout de souffle ( “O Acossado”, para os mais leigos). Diz a lenda que ele escrevia as cenas de manhã para filmá-las a tarde. Quando eu falar com ele eu te conto se é verdade ou não, tá?

O roteiro é a peça chave do filme. Um tanto clichê essa frase, mas acredita-se que é ali que está todo o filme. Essa criação das cenas, falas, rubricas, é interessante. As partes do cérebro se ativam simultaneamente, produzindo um efeito multitemático na sua cabeça. Ao mesmo tempo em que você monta as falas, você imagina a cena, caracteriza os atores, ambiente, som, luz, e não deixa de pensar na edição.

Mas uma reflexão é importante. Para quem eu estou fazendo este filme?
Aí é que entra um dilema para os diretores. A sua obra às vezes para não ser percebida pelo público? É claro, se você é uma artista independente, tudo bem vai nessa que a sua ideia é ótima. Agora, se você quer ganhar dinheiro com esse roteiro, esqueça.

*O cinema comercial pode até ser enganoso. Por exemplo, o recente filme estrelado por Silvester Stalone arrecadou mais de 16 milhões de dólares e lidera as bilheterias norte-americanas. Um roteiro grosteco, mas arrecadou o quintúplo do que um filme nacional...

O mais difícil também pode consistir em usar as palavras certas nesse roteiro, é preciso saber amarrar bem o texto, para que fique desconexo, sem sentido. Lembre-se, o que é claro para mim pode não ser para você. Isso envolve muita perspicácia do diretor.

Assim como a montagem de todo o filme, eu pensava que dava para fazer em duas pessoas, mas é realmente difícil de se entender. Aqui e ali saem burburinhos sobre roteiros, atores, locações, figurinos, que devem estar de acordo com quem, é claro com o roteiro.

Fazer um roteiro é como escrever uma vida. Brincar de Deus, montar pessoas que não existem, cenas que se formarão, ambientes, persolnalidades...
Mas o que encanta é que nesse roteiro de vida, podemos imprimir a nossa visão, a mais bonita de todas!
por Viviane Prestes

O FILME DE PELÍCULA MORREU





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"Os filmes são um mundo de fragmentos”




1::
Um processo quase que artesanal, a película cinematográfica é a essência do cinema. Há quem afirme com veemência que já não se é mais possível trabalhar com a película cinematográfica. Como o cineasta brasileiro Hector Babenco, que declarou este mês no festival de Paulínia: "Vendo o filme, confirmei que o celulóide está morto, disse ele ao portal Terra. Este material está sensível às condições físicas e de conservação, como explica um artigo intitulado "Vulnerabilidade de Películas Cinematográficas: Manuseio, conservação, digitalização", do mestre em Artes pela Universidade de Belas Artes da UFMG, Alexandre Furst. Neste trabalho a primeira indagação não podia ser mais conveniente do que falar sobre o atual cenário, com as entradas da digitalização e das novas mídias, que mudarão a forma de se ver filmes. "Por suas características de composição, películas cinematográficas tornam-se vulneráveis, deteriorando-se
facilmente seja a partir de armazenamento e manuseio inadequados ou mesmo com a ação do tempo. O resultado é a perda de acervos e registros, perda essa que poderá ser definitiva", este fragmento, tirado na íntegra do trabalho do estudante, antevê o possível fim da película cinematográfica. Por questões até mesmo econômicas esse material pode tornar-se obsoleto. Além disso, pode-se observar a evolução do cinema, como por exemplo a adequação de alguns efeitos que não poderiam ser feitos pela simples edição da película. O que pode acontecer com o material é tornar-se objeto de coleção, mas estar inserida como matéria prima na produção fílmica dificilmente sairá da condição de raridade. "No Brasil, o colecionador Antônio Leão fundou, em 1995, junto com outros colecionadores do país, a Associação Brasileira de Colecionadores de Filmes, reunindo todas as coleções e catalogando seus acervos, num total de mais de 5.000 títulos em 16mm – em sua maioria, filmes americanos ou europeus, que não constam em cinematecas", citando Soraia Nunes Nogueira, Alexandre Furst afirma as películas serem como objetos de coleção.

Assim como a evolução do som, que foi um dos maiores feitos do cinema, o fim da película não signfica que a arte negará suas origens, mas sim se adaptará ao novo meio que agora torna-se mais acentuado e viabilizado. A indústria, sobretudo a cinematográfica, se apropria diretamente das evoluções tecnológicas. Este fato vem desde a Revolução Industrial, que reflete até hoje na forma como os fenômenos da sociedade (artísticos, sociais, econômicos...) progridem.


A película nasce, cresce e morre.

Composições de uma película cinematográfica.
ato
- Antes de 1950: Nitr de celulose. Altamente inflamável
- Depois de 1950: Acetato de celulose (diacetato,depois triacetato). Conhecido como "safety film". Pouco inflamável.
- Para interpositivos, internegativos e cópias: Poliester (inventado em1941 e presente no Brasil a partir de 1990).o inflamável e mecanicamente muito resistente.

Entre 1907 e 1913 os processos cinematográficos em laboratório evoluíram, com o tingimento, viragem, efeitos de iluminação, pintura de cena em vidro, intertítulos... Na década de 30 o Technicolor evoluiu para o sistema de 3 cores, e ganha forte concorrência com os fabricantes de filmes coloridos. Surge a projeção backgound , o tamanho do quadro para película de 35 mm a 24 fps é padronizado para 1:1.33...(Tecnologia e Estilo no Cinema Brasileiro entre 1960 e 19701-Vicente Gosciola-Universidade Anhembi Morumbi / PUC-SP).Com a chegada do wide-screen, em 1950, as bitolas tiveram que se alargar para acompanhar mais essa evolução. Na década de 60 surge também o gravador sincronizado de aúdio e fita magnética. Nasce o videotape doméstico.
















2::
1950 surge o wide-screen. Entra pela primeira vez o computador. Em 1958, Saul Bass projetou e John Whitney executou os titulos para o filme Vertigo (Hitchcock) com animações de espirais de Lissajous produzidas em seu próprio computador análógico mecânico(AUILER, 1998, pp. 152-156). A década de 80 trouxe para o cinema a projeção 3D e o uso do vídeo em alta definição, HDTV. Para não sentir a concorrência forte da TV, o cinema teve que incoporar essas novas tecnologias, o que fomentou o crescimento de um mercado especializado.

Com a digitalização tudo ficou mais fácil. Nos anos 2000, alguns filmes se destacam, como X-Men, que usou técnicas de iluminação dinâmica pela Digital Domain. Lançados os dois primeiros filmes integralmente realizados com câmeras Sony Cincalta 24 P HDCAM: Teknolust (Desejos Virtuais, Lynn Hershman-Leeson,01/2002), Star Wars: Episode II - Attack of the Clones (George Lucas, 05/2002) tido como o primeiro “filme” integralmente capturado em vídeo digital de alta definição. Foi lançado um projetor de alta definição para e-cinema para salas de grande formato, como o IMAX. Iniciados os primeiros transportes de e-cinema por cabo ou satélite eliminando do processo de distribuição a copiagem em película, com o filme Bounce (Don Roos,2000).(Tecnologia e Estilo no Cinema Brasileiro entre 1960 e 19701-Vicente Gosciola-Universidade Anhembi Morumbi / PUC-SP).





3::
Afinal, digitalização é cinema?
O processo digital faz parte do cinema. A tecnologia tem de estar a favor do cinema. Porém não podemos nos esquecer daquilo que deu vida ao cinema. A película. As novas tecnologias que serão incorporada às telas reforçam a ideia dos "meios de comunicação com extensão do homem". Cinema é uma forma de de se comunicar com a ficção, de forma que sejam aguçados todos os sentidos. Visão, olfato, paladar, tato e audição. Tudo se conecta, e a tecnologia busca cada vez mais expandir os sentidos dos seres humanos, exacerbando-os, fugindo do limite. Assim como a câmera de fotografia analógica deu lugar aos equipamentos de fotos digitais, a película também acabará saindo de cena para dar lugar a objetos mais compactos e de fácil manuseio.




Você já produziu um filme hoje?





Entrar no cinema é fácil, assistir a um filme também é fácil. Fazer um filme é difícil, entender um filme também é difícil. Logo, entrar em um filme é difícil, assistir a um filme também é difícil.

Partindo dessa premissa, todo processo que envolve a produção audiovisual deve ser encarado como um percurso que exige envolvimento de todas as partes. Viabilizar um plano, e posteriormente desenvolvê-lo deve estar como meta na cabeça do produtor, que vai pensar em todos os detalhes, desde o roteiro até a sinapse causada no cérebro de espectador, para que este se sinta envolvido pelo produto final.

O trabalho é reflexo quem o produz. Fazer cinema é fazer um filme. E pode começar assim: “ Era uma vez um grupo que decidiu apostar em uma ideia, porém essas se divergiam e eles acabaram abandonando o projeto, assim quem sobrou ficou com o trabalho nas mãos. Fim.” Isto parece mais um argumento mal feito, de um produtor preguiçoso. Mas a história pode ser de outro jeito, vejamos...

“Era uma vez duas meninas, que resolveram estudar a Nouvelle Vague. ‘Porque as pessoas não gostam de Godard, Truffaut, Glauber Rocha?, elas se perguntavam. Mas os filmes amenizavam qualquer exclamação do tipo de “Godard é chato”, “ Que lindo, esse filme maravilhoso que temos que fazer”, sem problemas, cada um com seu movimento. E assim começa a batalha, corre aqui e ali para achar um filme fácil de ser executado, ou um fragmento dele, o que parece ser impossível, hey, mas espere, aquela cena dá para fazer perfeito! Vamos lá. Figurino, cenário, atores, câmera, dia, disponibilidade, corre, corre, que dá tempo, de editar, de mostrar. O processo é o seguinte, você vai lá e grava.#prontofalei

::CORTA::

Não é bem assim né?

Na verdade, primeiro de tudo tem que ter um roteiro, bem estruturado, e isso você não faz de um dia para outro. Tudo tem de estar bem definido, para que o filme comece bem. E continue bem. Alguns imprevistos sempre ocorrem, mas o que seria de uma produção sem uma desavença entre as partes envolvidas? Ou você acha que o Jack ( Leonardo DiCaprio) e a Rose ( Kate Wilest) não se estranharam? O roteiro se constitui em peça fundamental para a produção de um filme, assim como a decupagem que deve ser feita antes de o filme começar a ser gravado, pois é a partir desse passo que começam a se definirem os locais, e proporcionar uma visualização de espaço de cena.

Depois de feito esse estudo minucioso das cenas é preciso começar a ver a viabilização do projeto, atores, aluguel, trajes, maquiagem, ensaios. Definidos esses detalhes, parte-se para a adaptação, por parte do ator, ao roteiro. O mais fácil aqui seria reunir os envolvidos e falar a proposta. Sim, aceito. Ótimo, vamos começar. Pensar na produção como um todo tira umas horas de sono, pois o resultado deve ser totalmente satisfatório.


Dia /ext/ quarto de José

Começam as gravações. Peguem os roteiros, câmeras a postos, bomm?Ligado. Vamos começar. A fita!! ( Talvez aqui ela seja comparada às mães, sem elas não vivemos).

Cena 564

Câmeras a postos, atores (ok?Querem uma água?), boom, fita, tripé, ninguém na cena, cenário, luz, ação. Erra uma vez, ok, erra 2, ok, erra 3 “ Meu vê se acerta, cara, você trabalha com isso, não faz nada da vida não::”.

Todo cuidado é pouco, mas vazou o nosso reflexo na televisão, “que droga, e agora?”. Isso só é percebido na EDIÇÃO, passo que requer atenção, concentração, concatenação, fusão, indagação, perfeição. É o reflexo que vaza, o assistente que aparece, o boom que não pega, a fita que enrosca, a lente suja, o tripé que não se acerta, o papel que aparece na cena, a mão que se intromete, o carro do sonho que passa, um desavisado que não vê a câmera. É tanta coisa que nem os diretores de Hollywood percebem.

Essa parte é como um quebra cabeças, as peças uma hora ou outra se juntam, e se vê nitidamente todo o esforço da produtora em realizar o sonho, digo o filme.

“Ao infinito e além!”
Buzz Lightyear

Escola de samba irá usar Cinema Novo em enredo



Nem a maior festividade comemorada no Brasil resistiu. Agora parece que caiu a ficha. A escola de samba carioca Salgueiro irá usar o Cinema em eu enredo de 2011.

Contando com o apoio da Fox Film do Brasil, a agremiação ajudará a promover o filme "Rio 3D", de Carlos Saldanha, o mesmo de " A Era do Gelo". A escola irá lembrar os filmes mais importantes, que tiveram como pano de fundo o Rio de Janeiro, como 'Voando para o Rio', 'Interlúdio', 'Orfeu Negro', '007 - O espião que me amava', 'Central do Brasil', 'Cidade de Deus', 'Tropa de Elite' e o 'Incrível Hulk'.

Espera-se que seja um desfile de alta produção, pois a escola irá contar com um patrocínio maciço de 5 milhões de reais que serão cedidos pela Fox Films do Brasil, e além disso a apresentação irá homenagear desde o pioneiro Humberto Mauro, um dos mais importantes autores do ciclo regional de cinema brasileiro, com seu "Na Primavera da Vida" (1926). Foi inspiração para diretores como Glauber Rocha e Nelson Pereira dos Santos, expoentes do movimento do Cinema Novo, no Brasil. Estes diretores também serão citados no enredo, que será produzido pelo carnavalesco Renato Lage.

Curiosidade: Mesmo sem dirigir os filmes, Humberto Mauro colaborou intensamente com Nelson Pereira dos Santos quando escreveu os diálogos em tupi-guarani de "Como era Gostoso o meu francês". "

O filme "Na Primavera da Vida" foi o primeiro longa brasileiro. A atriz Eva Nil interpreta uma moça simples que vive um romance com um engenheiro e um contrabandista. Ela foi a primeira musa do cinema nacional.


Eva Nil (1909-1990)



Dia do Beijo!



por Bárbara Toledo, redação ONNE

- The Kiss (1896): O primeiro beijo do cinema foi protagonizado por John C. Rice e May Irwin no filme “O beijo”.


- E o Vento Levou (1939): Nos papéis de Rett Butler e Scarlett O’Hara, os atores Clark Gable e Vivien Leigh vivem uma das cenas de beijo mais famosas de todos os tempos.


- Bonequinha de Luxo (1961): George Peppard e Audrey Hepburn fizeram história ao protagonizar um beijo pra lá de romântico debaixo de chuva.



- A Noviça Rebelde (1965): O público vibrou ao assistir o beijo entre o capitão e a noviça em “A Noviça Rebelde”, com interpretação dos atores Christopher Plummer e Julie Andrews.


- Moulin Rouge (2001): Os personagens de Nicole Kidman e Ewan McGregor deram seu primeiro beijo com muitos efeitos especiais.




Nouvelle Vague: tudo mundo tem um pouco











A Nouvelle Vague pode não despertar muito o interesse da geração atual, pois foi uma corrente que surgiu em uma época totalmente diferente da que vivemos. Em uma era na qual se vislumbra a tecnologia e seus efeitos, a corrente francesa parece pouco discutida nos círculos cinematográficos.

Ela trouxe aspectos muito relevantes, como uma mudança profunda nos processos do cinema: o sistema de produção foi alterado, dando prioridade a criações que utilizavam recursos de baixo custo; começaram a serem tratados temas considerados tabus; o homem contemporâneo passou para o primeiro plano; e a principal característica é a fragmentação da narrativa, unindo “pedaços” que não tinham a menor semelhança e decorriam de acordo com a evolução dos personagens movidos por impulsos e ideias.

As 51 primaveras, as quais passou a Nouvelle Vague, mudaram a forma de tratar os filmes. O termo foi empregado, pela primeira vez em 1959, por uma jornalista: Françoise Girot. Além de ser uma nova corrente cinematográfica, foi uma inovação. Tanto de produção quanto de linguagem. Teve grande impacto na sociedade da época, pelo simples fato de eliminar tudo aquilo que tinha sido proposto antes de seu surgimento.

A criatividade sobressaltou-se e apareceram, de cara, diretores-produtores que dominavam os aspectos do cinema. A Nouvelle Vague atingiu e influenciou uma geração de cineastas da década de 60. O Cinema Novo no Brasil, o Free Cinema na Inglaterra, o Cinema Underground de Nova York e também o Cinema Alemão. Para uma pequena alusão, recordaremos alguns pontos principais, ou rupturas, que aconteceram no cinema: expressionismo alemão, escola documentarista britânica, neo-realismo italiano, entre outras.

Quem começou essa história de nova onda foi nada menos do que François Truffaut, que na época estava a serviço da revista Cahiers Du Cinema. É um artigo de Truffaut, questionando o cinema clássico francês, que dá o ponta-pé inicial, e provocador, para necessidade de mudança nesse meio. Para o francês, a prepotência dos estúdios nacionais não dava espaço e vez para os cineastas iniciantes, incitando também uma revolução no modo de se produzir um filme. Então, torna-se a exigência de uma “solução econômica” a manifestação inicial da “nova onda”.

A corrente francesa apoderou-se do poder transformação, vigente em seu discurso, fez uma relação com a liberdade existencial do homem contemporâneo e trouxe uma quebra dos padrões gramaticais pré estabelecidos. No lugar do herói, é óbvio a partir dessa característica, sai de cena e dá lugar ao anti-herói, geralmente ambíguo e desvirtuado.

Mas a Nouvelle Vague surgiu, oficialmente, no Festival de Cannes, com a Palma de Ouro concedida ao filme Os incompreendidos ( Truffaut), que levou o prêmio de melhor direção. Com isso, foram sendo abertas as portas para os novos criadores do cinema.

Melville, Astruc, GODARD, Truffaut, Chabrol, Rohmer... Partilhavam do mesmo estado de espírito: a inconformidade com o sistema estabelecido. Partindo de uma ideia que se baseava num modo mais livre de se fazer cinema, que implicava mais locações externas nas filmagens, menos restrições dos estúdios, produtores e roteiristas, um jeito mais solto de atuar, dando prioridade às percepções pessoais do diretor, se desenvolvem muitos filmes.Chabrol estreou com Le Beau Serge (1958), Truffaut com Les Quatre Cents Coups (1959) e Godard com À Bout De Souffle (1959).



Porém , pode se destacar que nos fins dos anos 40 alguns precursores da Nouvelle Vague já apareciam. Alexandre Astruc, em 1948, lança a teoria da camera-stylo (cinema leve e sutil quanto a escrita). Agnès Varda, em 1955, apresenta La ponte courte, que tem um sentido de um cinema com frescor e liberdade, diferentemente dos criadores franceses da “velha guarda”.
Um dos principais expoentes do cinema na Nouvelle Vague, GODARD é um diretor, roteirista, crítico, produtor e ator. Nasceu na França e teve formação de Etnologia em Sorbornne. Godard redefiniu a maneira de se olhar e fazer um filme. Seus principais filmes são Acossado, O Desprezo,O Demônio das Onze Horas,Viver a Vida,Uma Mulher É uma Mulher,Duas ou Três Coisas Que Eu Sei Dela,Masculino-Feminino,Bande à Part,Weekend à Francesa,Alphaville,Salve-se Quem Puder - A Vida,O Pequeno Soldado,Charlotte et Véronique.



Fontes:Terra Magazine
Digestivo Cultural
Le Monde Diplomatique Brasil

Conheça um pouco mais desse Empreendimento!!


Coordenadora: Milena Vicintin

Diretores
Direção de Produção: Jonathan Seronato
Direção de Arte: Mayara Bressan
Diretor Executivo: Viviane Prestes
Diretor de Fotografia: Gustavo Prestini
Diretor de Elenco: Ruann Jovinski

Assistente de Direção: Gabriele Lemes
Continuísta: Adriana Maestrelli
Produtor de Elenco: Viviane Prestes
Secretária de Produção: Gabriele Lemes
Produção de Cenografia: Todos
Roupas, maquiagem, penteados: Mayara Bressan
Contra-regra: Todos
Edição: Gustavo Prestini e Ana Baú
Assessor de Comunicação : Viviane Prestes
Criação/Marketing: Gustavo Prestini

INTERPRETE A FOTO



Godard: "Tudo que você precisa para um filme é uma arma e uma garota."
Clint Eastwood: "Se vou levar um tiro, antes esteja calor do que frio. Tudo me dói mais quando está frio."
Jean Renoir: "É um homem de cultura, educação e sensibilidade superiores à média; isso não impede que tenha ar de idiota."
Wim Wenders: "Estrelas amarelas significam morte. Porque escolheram o amarelo? Girassóis; Van Gogh matou-se."
Pier Paolo Pasolini:"Devíamos tentar acabar com a guerra e lutar juntos pela paz."

Ah tá, então vamos falar de cinema (?!.)


Olá!!!
Seja bem vindo ao blog da Agência CINEMATÓGRAFO!
Warning: Não pense que AQUI você está fadado a ler um monte de ladainhas e explicações sobre o cinema, por que quem quer se aprofundar que vá para a biblioteca inspirar o odor dos livros...


Nada mais peculiar do que falar das primeiras imagens do cinema...
E... você sabe como eram feitas as primeiras imagens do que você chama hoje de cinema?
A ARTE DE ILUDIR O OLHAR
É assim que Inácio Araújo começa seu livro sobre a história do cinema. Parece uma proposição simples. No dia 28 de dezembro de 1895, o público do Grand-Café Paris teve uma surpresa. O que hoje para nós pode ser considerado algo rudimentar de se exibir imagens, na época foi o Boom do modernismo. Pela primeira vez eram exibidas publicamente e mecanicamente imagens da realidade: foi a primeira aparição do Cinematógrafo. Os irmãos Lumière, os criadores do cinema, conseguiram com que os parisienses se encantassem pela invenção. Como sabemos o cinema não capta movimentos, mas imagens fixas. As imagens do cinematógrafo tinham apenas 16 quadros por segundo de duração. Segundo o crítico de cinema Inácio Araújo, as imagens ao serem projetadas- à mesma velocidade- o olho humano as recebe como se fossem contínuas. Também, a exibição em quadros ( não em fotografias) possibilita que tanto o traçado, como a luz e as cores, depende da mão e das intenções do “pintor”. Já as fotografias simples mostram a realidade tal como ela é. O cinema é semelhante a fotografia. Porém em movimento. As incríveis imagens de “ A saída dos operários da fábrica Lumière” transportavam as pessoas aquilo que, naquela época, parecia inatingível : alcançar o poder da imaginação através dos olhos. Os irmãos inventores talvez não tinham reparado o que aquilo significava. Preocupavam-se apenas em captar imagens do cotidiano real da sociedade, imagens realmente vividas como: o almoço do bebê e a chegada do trem a estação. Depois vieram várias outras formas de se colocar imagens em movimento, Mèlies com a trucagem, incorporação da cor, alta qualidade das imagens, movimentos de câmera entre outros.
Ainda hoje, existem exemplares dos primeiros cinematógrafos que estão no Instituto Lumière, na França.


Eu: Nossa isso parece uma vitrola...??!!!
Irmãos Lumière: Não, é um cinematógrafo.


Paris 1900: Ihh essa caixinha fazia mó sucesssooo lá em Parissss!
Thomas Edison: Fui eu que inventei.

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