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Blog da Agência Cinematógrafo! Mantido pelos alunos do 6ºperíodo de Jornalismo da PUCPR. Integrantes: Milena Vicintin, Viviane Prestes e Roberto.Aqui você encontra reportagens, artigos, críticas sobre a sétima arte!

Dia do Beijo!



por Bárbara Toledo, redação ONNE

- The Kiss (1896): O primeiro beijo do cinema foi protagonizado por John C. Rice e May Irwin no filme “O beijo”.


- E o Vento Levou (1939): Nos papéis de Rett Butler e Scarlett O’Hara, os atores Clark Gable e Vivien Leigh vivem uma das cenas de beijo mais famosas de todos os tempos.


- Bonequinha de Luxo (1961): George Peppard e Audrey Hepburn fizeram história ao protagonizar um beijo pra lá de romântico debaixo de chuva.



- A Noviça Rebelde (1965): O público vibrou ao assistir o beijo entre o capitão e a noviça em “A Noviça Rebelde”, com interpretação dos atores Christopher Plummer e Julie Andrews.


- Moulin Rouge (2001): Os personagens de Nicole Kidman e Ewan McGregor deram seu primeiro beijo com muitos efeitos especiais.




Nouvelle Vague: tudo mundo tem um pouco











A Nouvelle Vague pode não despertar muito o interesse da geração atual, pois foi uma corrente que surgiu em uma época totalmente diferente da que vivemos. Em uma era na qual se vislumbra a tecnologia e seus efeitos, a corrente francesa parece pouco discutida nos círculos cinematográficos.

Ela trouxe aspectos muito relevantes, como uma mudança profunda nos processos do cinema: o sistema de produção foi alterado, dando prioridade a criações que utilizavam recursos de baixo custo; começaram a serem tratados temas considerados tabus; o homem contemporâneo passou para o primeiro plano; e a principal característica é a fragmentação da narrativa, unindo “pedaços” que não tinham a menor semelhança e decorriam de acordo com a evolução dos personagens movidos por impulsos e ideias.

As 51 primaveras, as quais passou a Nouvelle Vague, mudaram a forma de tratar os filmes. O termo foi empregado, pela primeira vez em 1959, por uma jornalista: Françoise Girot. Além de ser uma nova corrente cinematográfica, foi uma inovação. Tanto de produção quanto de linguagem. Teve grande impacto na sociedade da época, pelo simples fato de eliminar tudo aquilo que tinha sido proposto antes de seu surgimento.

A criatividade sobressaltou-se e apareceram, de cara, diretores-produtores que dominavam os aspectos do cinema. A Nouvelle Vague atingiu e influenciou uma geração de cineastas da década de 60. O Cinema Novo no Brasil, o Free Cinema na Inglaterra, o Cinema Underground de Nova York e também o Cinema Alemão. Para uma pequena alusão, recordaremos alguns pontos principais, ou rupturas, que aconteceram no cinema: expressionismo alemão, escola documentarista britânica, neo-realismo italiano, entre outras.

Quem começou essa história de nova onda foi nada menos do que François Truffaut, que na época estava a serviço da revista Cahiers Du Cinema. É um artigo de Truffaut, questionando o cinema clássico francês, que dá o ponta-pé inicial, e provocador, para necessidade de mudança nesse meio. Para o francês, a prepotência dos estúdios nacionais não dava espaço e vez para os cineastas iniciantes, incitando também uma revolução no modo de se produzir um filme. Então, torna-se a exigência de uma “solução econômica” a manifestação inicial da “nova onda”.

A corrente francesa apoderou-se do poder transformação, vigente em seu discurso, fez uma relação com a liberdade existencial do homem contemporâneo e trouxe uma quebra dos padrões gramaticais pré estabelecidos. No lugar do herói, é óbvio a partir dessa característica, sai de cena e dá lugar ao anti-herói, geralmente ambíguo e desvirtuado.

Mas a Nouvelle Vague surgiu, oficialmente, no Festival de Cannes, com a Palma de Ouro concedida ao filme Os incompreendidos ( Truffaut), que levou o prêmio de melhor direção. Com isso, foram sendo abertas as portas para os novos criadores do cinema.

Melville, Astruc, GODARD, Truffaut, Chabrol, Rohmer... Partilhavam do mesmo estado de espírito: a inconformidade com o sistema estabelecido. Partindo de uma ideia que se baseava num modo mais livre de se fazer cinema, que implicava mais locações externas nas filmagens, menos restrições dos estúdios, produtores e roteiristas, um jeito mais solto de atuar, dando prioridade às percepções pessoais do diretor, se desenvolvem muitos filmes.Chabrol estreou com Le Beau Serge (1958), Truffaut com Les Quatre Cents Coups (1959) e Godard com À Bout De Souffle (1959).



Porém , pode se destacar que nos fins dos anos 40 alguns precursores da Nouvelle Vague já apareciam. Alexandre Astruc, em 1948, lança a teoria da camera-stylo (cinema leve e sutil quanto a escrita). Agnès Varda, em 1955, apresenta La ponte courte, que tem um sentido de um cinema com frescor e liberdade, diferentemente dos criadores franceses da “velha guarda”.
Um dos principais expoentes do cinema na Nouvelle Vague, GODARD é um diretor, roteirista, crítico, produtor e ator. Nasceu na França e teve formação de Etnologia em Sorbornne. Godard redefiniu a maneira de se olhar e fazer um filme. Seus principais filmes são Acossado, O Desprezo,O Demônio das Onze Horas,Viver a Vida,Uma Mulher É uma Mulher,Duas ou Três Coisas Que Eu Sei Dela,Masculino-Feminino,Bande à Part,Weekend à Francesa,Alphaville,Salve-se Quem Puder - A Vida,O Pequeno Soldado,Charlotte et Véronique.



Fontes:Terra Magazine
Digestivo Cultural
Le Monde Diplomatique Brasil
 
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